queijo

MINAS É O SEGUNDO ESTADO EM CERTIFICAÇÕES DE ORIGEM NO MERCADO AGRO

Em Minas Gerais, 9 produtos já obtiveram o registro de Indicação Geográfica. Ele se refere a produtos ou serviços que tenham uma origem geográfica específica.

O registro reconhece  reputação, qualidades e características que estão vinculadas ao local. E comunica ao mundo, que uma certa região se especializou e tem capacidade de produzir um artigo diferenciado e de excelência.

A Indicação de Procedência (IP) é o reconhecimento de país, cidade ou região, que se tornou notório pela extração ou fabricação de um produto ou prestação de um serviço.

A Denominação de Origem (DO) é concedida quando as características de um produto ou serviço resultam de influência do meio geográfico (o terroir) de um país, cidade ou região, incluindo fatores naturais e humanos.

7 com Indicação de Procedência:

  • Café – Região Cerrado Mineiro – 2005
  • Café – Mantiqueira de Minas – 2011
  • Queijo – Serro – 2011
  • Peças artesanais em estanho – São João del-Rei – 2012
  • Cachaça – Região de Salinas – 2012
  • Queijo –  Canastra – 2012
  • Biscoito – São Tiago – 2013
  • Derivados de jabuticaba: licor, geleia, molho, casca cristalizada e compota – Sabará – 2018

3 com Denominação de Origem:

  • Café verde em grão e café industrializado torrado em grão ou moído – Região do Cerrado Mineiro – 2013
  • Própolis Verde – Região da Própolis Verde de Minas Gerais – 2016
  • Café verde em grão e café industrializado torrado em grão ou moído – Mantiqueira de Minas – 2020

Minas Gerais é o segundo estado com o maior número de produtos com Indicação Geográfica, atrás somente do Rio Grande do Sul.

Fonte: https://turismodeminas.com.br

FARMÁCIA

FARMÁCIAS AUMENTAM FATURAMENTO POR LOJA EM 22% EM TRÊS ANOS

O faturamento das farmácias por loja aumentou 22% em três anos, impulsionado pela diversificação do portfólio de produtos e serviços nas grandes redes. Os dados integram análise da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) sobre as 300 maiores varejistas do Brasil.

As 15 principais redes de farmácias do país contabilizaram R$ 114,86 milhões de faturamento por PDV no ano passado, contra R$ 94,01 milhões no período pré-pandemia – em 2019. Desse grupo, 13 são afiliadas à Abrafarma.

“A necessidade de acelerar a transformação digital, em função da Covid-19, vem permitindo que essas farmácias aprofundem o conhecimento dos hábitos de consumo nas suas regiões de atuação. Com isso, conseguem blindar seus mercados contra a expansão da concorrência e identificar pontos de agregação de valor nas propostas de negócios”, acredita Eduardo Terra, presidente da SBVC.

Quatro redes que se destacam pelo DNA regional, com lojas físicas concentradas em um estado ou região do país, ocupam as cinco primeiras colocações em faturamento por loja. A liderança pertence à carioca Drogaria Venancio, com pouco mais de R$ 19 milhões de receita média no PDV.

“Procuramos incentivar o ambiente de experimentação na loja. Inclusive, fomos pioneiros na adoção de 100% do visual merchandising com painéis de led interativos, na unidade de Ipanema e na loja-conceito de 1 mil m² em Copacabana”, ressalta o diretor Rodrigo Ahmed, em entrevista ao programa Abrafarma Talks.

Quinta colocada em 2019, a Farmácia Indiana subiu três lugares e o faturamento por loja passou de R$ 7,1 milhões para R$ 10,83 – um avanço de 52%. Com PDVs distribuídos especialmente pelo norte de Minas Gerais e sul da Bahia, a rede vem colhendo os frutos da implementação de um departamento de inovação próprio, integrado à área de TI.

“Conseguimos reunir informações consistentes sobre a jornada de consumo dos clientes e a performance de cada PDV, ganhando subsídios para investir em soluções automatizadas de prevenção de perdas e gestão de estoques”, comenta o gerente de inovação Caio Mattar.

A mineira Drogaria Araujo e o Grupo Tapajós, com 125 lojas em quatro estados da Região Norte, também ocupam o top 5 e estão, respectivamente, na terceira e quinta posições. A Raia Drogasil é a única player nacional entre as cinco melhores.

O Grupo Tapajós trabalha atualmente com um mix de mais de 14 mil produtos. Desse portfólio, 2.300 foram lançados nos últimos três anos, especialmente nos segmentos dermatológicos, de beleza e bem-estar, o que reforçou a oferta aos consumidores e potencializou os resultados. “A categoria de medicamentos já estava bem consolidada, por isso demos essa guinada em direção às áreas de beleza, higiene e cuidados pessoais”, esclarece o diretor de marketing, vendas e consumer experience, Fernando Ferreira.

Nas gôndolas das 125 farmácias, os lançamentos de produtos terão uma ilha de exposição exclusiva, com pontos extras dedicados e sinalizações de etiquetas próprias.

Fonte: Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo

SUPERMERCADO

CONSUMO NOS SUPERMERCADOS PODE SER BENEFICIADO COM NOVO SALÁRIO MÍNIMO

O consumo nos lares brasileiros foi positivo no início de 2023. Em comparação ao mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 1,07%. Para o restante do ano, o setor de supermercados espera crescimento 2,5% no consumo, que pode ser beneficiado por medidas como aumento do salário mínimo.

Em comparação com dezembro de 2022, o consumo diminuiu 14,81%. O recuo, no entanto, era esperado, já que dezembro é tido como um mês fora da curva no consumo de alimentos, principalmente por conta das festas de fim de ano.

O levantamento feito pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados) mostrou também que, na série histórica, o recuo do consumo nos lares brasileiros é cada vez menor: o mês de janeiro de 2023 teve a menor variação de queda no consumo na comparação com dezembro.

A Abras apresentou alguns fatores que favoreceram esse cenário: apesar de o consumo ainda estar centrado nos lares e não em estabelecimentos como bares e restaurantes, a vacinação contra a Covid-19 contribuiu para que o consumo voltasse à normalidade como um todo. Além disso, a inflação diminuiu. Se em 2021 o IPCA estava em 10,06%, em 2022, o acumulado era de 5,79%.

Nesse cenário, o consumo brasileiro também consegue driblar algumas ocorrências que marcaram o começo de 2023. Entre elas, podem ser citadas as invasões ocorridas em Brasília no dia 8 de janeiro, que, segundo a Abras, trouxe instabilidade no cenário macroeconômico.

Além disso, os desdobramentos da crise nas lojas Americanas também teve impacto na cadeia de fornecimento, mas a situação conseguiu se estabilizar. Por fim, Marcio Milan, vice-presidente da Abras, também citou a guerra na Ucrânia como outro obstáculo superado pelo consumo. O próprio setor dos supermercados aproveitou e abriu 40 novos estabelecimentos no Brasil em janeiro (entre novos e reinaugurados).

Perspectiva

Para 2023, a expectativa é que o consumo nos lares brasileiros cresça 2,5%, valor que pode ser menor com um aumento da inflação, por exemplo. No entanto, algumas situações podem favorecer esse crescimento.

Para este primeiro trimestre, o reajuste do salário mínimo (+7,42%) para mais de 60 milhões de pessoas, a manutenção do pagamento de R$ 600 do Bolsa Família, o Vale Gás no valor de 100% da média nacional do botijão de gás de cozinha de 13 quilos (a cada dois meses), o resgate do PIS/Pasep (de fevereiro a dezembro) e o pagamento (previsto a partir de março) de R$ 150 por criança de até seis anos para as famílias inscritas nos programas de transferência de renda devem sustentar o consumo nos lares.

Outros recursos anunciados ou em análise pelo governo federal tendem a ser direcionados para o consumo de alimentos, entre eles a revisão e a ampliação das bolsas da área da educação, o reajuste dos servidores civis do Poder Executivo e o novo reajuste do salário mínimo a partir de 1º de maio.

FONTE: SPVC.COM.BR

moto

DELIVERY DE COMIDA DOBRA NOS ÚLTIMOS 3 ANOS

O setor de entrega de comida pronta via aplicativos perdeu empresas importantes, embora a receita desse mercado tenha dobrado nos últimos três anos, chegando a R$ 3,3 bilhões em 2022. Atrair novas empresas e manter as atuais, em um ambiente de competição justa, é o que se espera das novas regras ditadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), ao restringir acordos de exclusividade da líder iFood com restaurantes e bares. Mas aplicativos de menor porte ouvidos pelo Valor estão preocupados.

Desde janeiro de 2022, quando o Valor fez um panorama do setor, saíram do mercado: Uber Eats, James Delivery, do grupo GPA, e Alfred Delivery, que passou a fazer logística de entrega em outros segmentos. No início do mês, a 99Food, do grupo Didi, também enxugou o negócio, passando a oferecer somente a plataforma on-line, sem a frota própria de entregadores – agora, cada estabelecimento cuida da sua entrega ao cliente.

As novas regras previstas no Termo de Cessação de Conduta (TCC) firmado pelo iFood no Cade, em 8 de fevereiro, também objetiva garantir um ambiente de justa competição aos aplicativos (apps) que já atuam no mercado, a maioria deles em cidades com menos de 500 mil habitantes, onde reside 68% da população do país.

As medidas principais estabelecem: fim de contratos exclusivos com redes que têm mais de 30 lojas, limite de até 8% de estabelecimentos exclusivos em cidades com mais de 500 mil habitantes; e teto de 25% do volume bruto transacionado (GMV, na sigla em inglês) em contratos exclusivos no país.

Após tornar-se um hábito dos brasileiros no auge da pandemia da covid-19, o setor segue crescendo. A receita dos apps de entrega de comida foi de quase US$ 400 milhões em 2019, segundo estudo da Statista, incluindo pedidos via telefone, site, WhatsApp e outros canais. Isso equivale a pouco mais de R$ 1,5 bilhão, em cálculos do Valor Data. Em 2022, foi a R$ 3,3 bilhões (US$ 638,3 milhões) e neste ano pode chegar a R$ 3,9 bilhões (US$ 766,3 milhões).

Outro levantamento recente da Statista mostra o iFood com 76% de participação entre as plataformas mais populares no país, seguido por WhatsApp (6%), 99Food (2%), Aiqfome (2%) e Rappi (1%). Os 13% restantes estão distribuídos entre outros aplicativos.

Para plataformas que operam em cidades menores, o limite de 25% do faturamento bruto do iFood com exclusividades no país não é suficiente para equilibrar o mercado. “O limite das vendas [brutas] exclusivas será importante, mas precisamos entender como será o monitoramento disso”, diz João Neves, cofundador e diretor executivo do Pede.ai. Fundado em 2017, em Petrolina (PE), o aplicativo atua em cidades de 20 mil a 110 mil habitantes com foco em Nordeste, Norte e Centro-Oeste – o iFood opera em 70% dessas regiões. “Nessas cidades, a regra de 25% pode alocar uma boa parte da exclusividade junto ao iFood”, diz Neves.

No fim de 2022, o Pede.ai apostou na fusão com a Aiboo, app do Espírito Santo. A atuação da plataforma foi ampliada de 150 para 238 cidades. Neves avalia como positivo o fim da exclusividade do iFood com grandes redes de restaurantes. “Muitos franqueados queriam operar com a Pede.ai, mas a exclusividade não permitia”.

O corpo a corpo com estabelecimentos locais e a diversificação do portfólio de entrega para outros produtos e serviços são estratégias dos apps para ganhar força nas regiões de atuação. O UaiRango, app focado em cidades com até 100 mil habitantes no interior da Bahia, Minas Gerais e São Paulo, busca reforçar sua área de atuação cobrando taxas menores dos restaurantes locais, em relação às praticadas pelo iFood, seu principal concorrente. “Procuramos defender a nossa área de atuação até mais do que expandir”, diz Marcelo Geromin, sócio fundador do UaiRango. Desde o ano passado, o app incluiu itens de supermercado, água e gás nas entregas.

Na visão do executivo, o acordo entre Cade e iFood favorece mais o Rappi, do que os aplicativos com foco em cidades do interior. “O acordo beneficiou diretamente o Rappi, que opera em grandes centros onde uma fatia enorme do fluxo de pedidos vem das grandes redes”. Segundo Geromin, o aval do Cade para que o iFood possa firmar exclusividade com estabelecimentos que são fortes em cidades de até 100 mil habitantes “continuará sufocando outros aplicativos no mercado”.

O Robin Food, aplicativo criado por empreendedores de Juiz de Fora (MG), que oferece dinheiro de volta (cashback) quando se faz um pedido, também tem o iFood como rival em toda a sua área de atuação. Em maio de 2019, o Robin Food enviou uma denúncia ao Cade pedindo uma investigação sobre as ofertas de cupons de descontos na plataforma. “Questionamos a estratégia de descontos que gerava uma política de preços predatória”, diz Rafael Resende, cofundador e diretor do Robin Food. O Cade arquivou o pedido argumentando falta de embasamento para a investigação.

O TCC, segundo Resende, não ataca outras táticas de “exclusividade velada” do iFood como a oferta de cupons de descontos e o posicionamento dos restaurantes em resultados de buscas.

O prazo para o encerramento dos acordos de exclusividade atuais do iFood com grandes redes também foi criticado pelo executivo. “Esse período de seis meses é inviável porque isso está se arrastando há muito tempo e já gerou prejuízo para a concorrência como um todo, incluindo a saída de um app relevante no mercado como a Uber Eats”, diz Resende.

O Aiqfome, da varejista Magazine Luiza, reduziu a equipe em 70 pessoas na semana passada. Explicou que os cortes “fazem parte de um processo de reorganização das estruturas, após a integração com os negócios da ToNoLucro, GrandChef e Plus Delivery, empresas adquiridas nos últimos dois anos. O Aiqfome não informou dados atualizados sobre a operação.

Além de estimular a entrada de novos concorrentes, após a saída de empresas importantes do segmento, o TCC precisa surtir efeito em cidades menores, diz Diogo Rosenthal Coutinho, professor de direito econômico da Universidade de São Paulo (USP). “Importante que o Cade observe entradas em cidades grandes e pequenas também”, diz ele.

Pedro Saulo Andrade, cofundador do AppJusto, app de menor porte que atua na capital paulista desde agosto de 2021, defende o fim dos acordos de exclusividade no setor. “Não adianta muito o restaurante sair de um ‘carcereiro’ e pular para outro”, diz. “O estabelecimento precisa estar nas plataformas que sejam melhores para ele, sem nenhum tipo de restrição”.

O Rappi, principal concorrente do iFood, redireciona o foco após o TCC. “A gente sempre teve no Brasil um mercado potencial, mas antes dessas regras, a alocação de investimentos estava direcionada a outras áreas”, disse Tijana Jankovic, presidente da Rappi no Brasil. O foco é ampliar a oferta de estabelecimentos na plataforma e, consequentemente, de assinantes.

“Agora, com as grades redes [de restaurantes] desbloqueadas, conseguimos oferecer aos usuários ‘prime’ o conteúdo de restaurantes que precisavam”, diz a executiva. Segundo a empresa, 70% de seus pedidos são de assinantes que pagam entre R$ 20 e R$ 35 por mês.

Jankovic afirma que a empresa vem reduzindo acordos exclusivos com estabelecimentos, equivalentes a 1% da base atual de restaurantes e bares parceiros e que geram 4% do faturamento do segmento.

O iFood informou que “os estabelecimentos em destaques no aplicativo são definidos a partir do histórico de pedidos e preferências dos próprios clientes” e que “não há relação comercial na ordem de exibição dos estabelecimentos no aplicativo”. Acrescentou que considera “equivocado declarar que o TCC não terá efetividade em cidades menores uma vez que o limite de GMV imposto é nacional e, portanto, considera todas as cidades em que operamos”.

A empresa também destacou que, em muitas cidades menores, “o iFood ainda é um entrante, trabalhando para atrair restaurantes, consumidores e entregadores e competindo com concorrentes já estabelecidos”.

Fonte: Valor Econômico

5g

ANATEL VAI LIBERAR MAIS 347 MUNICÍPIOS PARA ATIVAÇÃO DO 5G PELAS OPERADORAS

Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai liberar mais 347 municípios para receberem o sinal 5G no País – a maior parcela é de cidades com menos de 30 mil habitantes.

De acordo com o órgão, a partir do próximo dia 27, as operadoras que adquiriram lotes na faixa de 3,5 GHz no leilão do 5G poderão solicitar à Anatel o licenciamento e ativação de estações nessas localidades, que alcançam 19,5 milhões de brasileiros – o que corresponde a 9,1% da população.

No total, a agência já liberou até o momento 487 municípios para ativação do 5G ‘puro’ (standalone). Essas cidades têm 86 milhões de moradores, representando 40% da população.

Todas as capitais já contam com a tecnologia e, de acordo com o edital do leilão, os próximos municípios que devem ser atendidos são aqueles com mais de 500 mil habitantes.

O avanço da limpeza do sinal pelo País, contudo, tem permitido a Anatel antecipar o cronograma de liberação do 5G em cidades menores – a ativação da tecnologia antes do prazo final, contudo, acontece caso haja interesse das operadoras.

Por exemplo, entre as novas 347 cidades liberadas, 177 têm menos de 30 mil habitantes; 111 municípios contam com 30 mil a 100 mil moradores; 37 cidades têm entre 100 mil e 200 mil habitantes; e, por fim, 22 delas têm população acima de 200 mil.

A Entidade Administradora da Faixa (EAF), que reúne as operadoras, é a parte responsável por fazer a limpeza de sinal nas cidades. Somente após essa etapa, a Anatel pode verificar e constatar a possibilidade de o 5G ser ativado nos municípios, sem que cause interferência a outros serviços.

Uma vez que, pelo cronograma oficial, as empresas ainda não têm obrigação de oferecer a tecnologia em municípios menores, a ativação do sinal nessas cidades depende do interesse comercial das teles.

Pelas regras em vigor, as empresas têm até 31 de julho de 2025 para implantar o 5G nos municípios com população igual ou superior a 500 mil habitantes, e até 31 de julho de 2026 para atender as cidades com população igual ou superior a 200 mil habitantes. Um ano depois, precisam estar contemplados os municípios que têm a partir de 100 mil moradores. O cronograma do restante das cidades vai até 2029.

adolescente

USO FREQUENTE DE REDES SOCIAIS ALTERA DESENVOLVIMENTO DE ADOLESCENTES, SUGERE PESQUISA

Por Agência Einstein – A checagem habitual e constante das mídias sociais por adolescentes está alterando o desenvolvimento cerebral e a forma como o cérebro responde aos estímulos das redes, tornando-os mais sensíveis ao feedback social. A constatação é de uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, que acompanhou 169 adolescentes de uma escola pública durante três anos.

No início do estudo, os participantes relataram com que frequência checavam três das principais plataformas de redes sociais: Facebook, Instagram e Snapchat. As respostas variaram de menos de uma vez até mais de 20 vezes por dia. Eles foram submetidos a sessões anuais de análise das imagens cerebrais.

Os resultados foram publicados no Jama Pediatrics e, segundo os autores, o cérebro dos adolescentes que verificavam as redes mais de 15 vezes por dia tornou-se mais sensível ao feedback social ao antecipar recompensas e punições sociais ao longo do tempo. Eles destacam que a maioria dos adolescentes começa a usar tecnologia e tem acesso a dispositivos móveis e mídias sociais em um dos períodos mais importantes para o desenvolvimento cerebral.

As plataformas de mídias sociais fornecem um fluxo contínuo e imprevisível em forma de posts, comentários, curtidas e notificações. E a interação com esse fluxo constante cria mecanismos de recompensa, fazendo com que o adolescente seja condicionado a voltar e verificar as mídias sociais repetidamente, num comportamento que pode se tornar ruim e evoluir para uma compulsão.

Alteração cerebral

Segundo a médica Polyana Piza, neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein, essa exposição repetida aos estímulos das redes sociais pode alterar o desenvolvimento cerebral dos adolescentes na medida em que a exposição ao ambiente, às críticas, aos elogios, e à maneira como as pessoas o veem gera ações e reações que interferem no seu comportamento.

“Todo nosso comportamento é regido por uma parte neurológica chamada sistema límbico, que vai moldar nossa reação ao ambiente emocional. De que maneira eu consigo me organizar emocionalmente para reagir àquilo que estou recebendo? De que forma posso transformar esse feedback e melhorar? A questão que o estudo aponta é que isso é feito num volume cada vez maior e num tempo muito menor. E o cérebro do adolescente precisa se adaptar para transformar isso de forma positiva”, explicou.

De acordo com os autores, estudos anteriores demonstraram que 78% dos jovens de 13 a 17 anos relataram verificar seus dispositivos móveis pelo menos a cada hora; 35% afirmaram usar pelo menos uma das cinco principais ferramentas de mídia social quase constantemente. O estudo atual mostrou que os jovens que crescem verificando as mídias sociais com mais frequência estão se tornando hipersensíveis ao feedback dos seus colegas. Mas, afinal, isso é bom ou ruim?

“Ainda não sabemos. Esses resultados nos mostram que há uma relação com comportamentos compulsivos desses adolescentes relacionados à necessidade de olhar aquela mídia social com uma frequência muito maior do que acontecia anteriormente. Mas os mesmos resultados também nos levam a um raciocínio de que possa existir um comportamento adaptativo do cérebro dessa nova geração, diante do que ela vem sendo exposta”, avalia Polyana.

Segundo a neurologista, o aumento da sensibilidade do feedback social pode promover o uso compulsivo das mídias sociais porque pode haver a necessidade da aprovação do outro, especialmente nessa faixa etária que está sendo estudada, que é adolescência – fase do desenvolvimento emocional e cerebral do jovem, em que ele usa essa aprovação ou negação para se organizar emocionalmente e realizar suas atividades.

“Como ele recebe esses feedbacks sociais com uma frequência muito maior, isso pode provocar uma necessidade de estar constantemente recebendo essa avaliação. O que a gente precisa entender é se essa necessidade vai trazer uma dificuldade ou não de processamento cerebral, que pode estar relacionada a uma suscetibilidade de desenvolver a compulsão”, frisou.

A médica reforça que os resultados não afirmam que exista necessariamente um desenvolvimento ruim do cérebro nem que essas mudanças no desenvolvimento cerebral sejam boas. “Estamos olhando os dados de uma população pequena, mas que nos mostra uma alteração de comportamento que pode estar ligada à compulsão. Ainda não é possível afirmar que todo adolescente que usa redes sociais vai desenvolver comportamento compulsivo. Mas é importante observar que está havendo uma alteração”, finalizou.

Fonte: https://cangurunews.com.br

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CENTENAS DE VAGAS DE EMPREGO ESPERAM POR BONS CANDIDATOS

Várias empresas estão com processos seletivos abertos até o preenchimento das vagas de emprego; as posições são para atuação em formato híbrido ou presencial.

A fintech Nubank está com mais de 60 vagas de emprego abertas para diversas áreas, além de programa exclusivo para pessoas que se autodeclaram negras e com deficiência (PCDs). As oportunidades são para as áreas corporativa, tecnologia, marketing e atendimento ao clientes, em todos os níveis de senioridade. Por fim, os candidatos interessados podem se aplicar em qualquer uma das vagas por meio do LINK: https://www.linkedin.com/company/nubank/jobs/

A keeggo, empresa com soluções de tecnologia nas áreas de cibersegurança, com processo seletivo aberto para as áreas de tecnologia, vendas, contabilidade e recursos humanos. As oportunidades são para atuação remota ou híbrida em São Paulo (SP). Além disso, a startup está recebendo currículos para o banco de talentos em tecnologia para vagas futuras.Em geral, as vagas exigem formação profissional na área e experiência prévia. A keeggo oferece benefícios como seguro de vida, auxílio para cursos e certificações, plano de saúde e odontológico. As vagas estão disponíveis no site da empresa, na aba vagas.

A Up Brasil, multinacional de benefícios corporativos, também está com vagas abertas para os estados de São Paulo e Minas Gerais. Entre as oportunidades oferecidas estão cargos de Assistente Administrativo, Analista de Tesouraria Sr., Analista de Suporte Jr., Especialista em Remuneração e Benefícios, entre outras. Para participar dos processos seletivos, os interessados podem se cadastrar no link: https://upbrasil.infojobs.com.br/empregos.aspx

O grupo NotreDame Intermédica está com mais de 120 vagas de emprego. Em geral, as oportunidades são para a área médica, mas também para o setor corporativo como administração e finanças para as regiões de Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Campinas (SP) e Curitiba (PR). A operadora de saúde não informa valor de salários, mas oferece benefícios como Gympass, seguro de vida e assistência médica e odontológica. Para se candidatar às vagas, os interessados precisam acessar o link: https://www.catho.com.br/vagas/?pais_id=31&q=Grupo%20Notre%20Dame%20Interm%C3%A9dica&utm_source=pr&utm_medium=divulgacao&utm_campaign=vagas-catho-empresas&utm_content=vagas-notredame

A Cielo, empresa de tecnologia especializada em pagamentos, abriu 200 vagas de emprego para as áreas de produtos e negócios, tecnologia, comercial varejo e empreendedor, finanças, riscos e compliance. Todas as posições são para trabalho em formato híbrido. Além disso, há oportunidades exclusivas para profissionais que se autodeclaram negros, mulheres e pessoas com deficiência (PCDs).

A Cielo oferece remuneração compatível com o mercado mais benefícios como:

  • Assistência Médica e odontológica;
  • Remuneração Variável Anual (PPR);
  • Auxílio-refeição e alimentação;
  • Seguro de Vida;
  • Previdência Privada e
  • Jornada reduzida nas sextas-feiras.

As candidaturas a vagas de emprego na Cielo devem ser feitas pelo link: https://cielo.gupy.io/

 

sinal-vermelho-feminicidio

CDL/BH NO COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

No primeiro semestre de 2022, 699 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública obtidos com exclusividade pelo g1, GloboNews e TV Globo. O número é o maior já registrado em um semestre, com uma média foi de quatro mulheres vítimas de feminicídio por dia e crescimento foi de 10,8%, se comparado com 2019.

O 16º Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostra que, no Brasil, uma mulher é vítima de feminicídio a cada sete horas. Isto significa dizer que, ao menos três mulheres morrem por dia simplesmente por serem mulheres.

Minas Gerais é um dos estados brasileiros com maior número de casos definidos como feminicídio. Em 2022, ao menos 163 mulheres morreram vítimas de feminicídio, segundo a Sejusp-MG (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). Mas houve outras 195 tentativas de homicídio contra mulheres e mais de 140 mil mulheres vítimas de violência doméstica só no ano passado, no estado mineiro.

Para ajudar a combater a violência doméstica e o feminicídio na capital mineira, a CDL/BH (Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte) se tornou parceira de diversas ações, como a criação de casa de acolhimento das vítimas, banco de empregos e apoio do comércio para socorrer aquelas que estiverem em situação de violência, mas sem possibilidade de ir até as autoridades.

A participação da CDL/BH em ações de combate à violência contra as mulheres foi tema do episódio 71 do Varejo S.A. Podcast, divulgado ontem (22). O programa contou com a participação da Lidiane Tostes, que é superintendente institucional da entidade.

“É inadmissível que em pleno Século XXI, ainda temos que lidar com as estatísticas terríveis de violência contra as mulheres. Infelizmente, Minas Gerais lidera o ranking de registro de feminicídios no Brasil. Nós, da CDL/BH, entendemos que isso tem que acabar, pois não há espaço para a barbárie na nossa sociedade. O nosso propósito é criar um ambiente favorável para as pessoas e para a sociedade. E isso passa pelo combate à violência contra a mulher e o acolhimento das vítimas. Só assim teremos uma cidade melhor para se viver e empreender”, disse Lidiane Tostes no episódio.

Aumenta o som e confira o bate-papo, que também contou com participação da Lúcia Leijôto Pinto, assessoria especial da Presidência da CNDL e coordenadora o projeto Mulheres que Constroem o Varejo e do Comitê Mulheres do Sistema CNDL.

Para ouvir, clique em:

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COMO FICA BH COM 5 MILHÕES DE FOLIÕES DURANTE O CARNAVAL

Durante quatro dias de folia, Belo Horizonte terá quatro grandes áreas com restrição de circulação de veículos. Do sábado de Carnaval (18/2) até a terça-feira seguinte (21/2),  trechos na região da Pampulha, na praça Diogo Vasconcellos (Savassi), no bairro Floresta e no Centro, próximo a praça Sete, ficarão restritos aos foliões e aos blocos de Carnaval. 

Além das mudanças no trânsito da capital, a prefeitura de Belo Horizonte vai investir em infraestrutura para atender os foliões. Para o Carnaval 2023, que promete ser o maior da história da cidade, com cerca de 5 milhões de foliões entre os dias 4 e 26 de fevereiro, a administração municipal contratou 13.150 diárias de banheiro. Esses equipamentos serão espalhados em 90 pontos fixos da cidade. Além dessa quantidade, a capital terá outras 1.500 cabines simultâneas, que serão movimentadas para pontos estratégicos da capital.

Pesquisa mostra novo comportamento do consumidor e seus critérios de decisões de compra

Pesquisa realizada pela KPMG para estudar tendências que estão mudando os hábitos de consumo em todo o mundo, intitulada “Sinais de fome” (do original em inglês Hunger Signs), mostra que 31% dos entrevistados estão mais conscientes sobre suas decisões de compra, incluindo quais produtos está comprando e qual a motivação para esse ato. Além disso, 43% dos consumidores preferem comprar marcas alinhadas a valores pessoais, enquanto 38% afirmam ter melhor entendimento destas questões após a crise sanitária provocada pela covid-19.

De acordo com Fernando Gambôa, sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, o levantamento evidencia que os consumidores consideram atributos além da conveniência, da marca, da funcionalidade e do preço para decidir o que comprar, de quem comprar e quando comprar. “A pesquisa deixa claro, também, que aqueles que são impulsionados por valores pessoais preferem produtos e serviços alinhados com preocupações econômicas, sociais, morais e ecológicas”, afirma.

O estudo revela ainda que mais da metade dos entrevistados (56%) disse que sua visão sobre alimentação saudável aumentou no último ano e a maioria (88%) acredita que uma dieta saudável pode aumentar a expectativa de vida e fortalecer seu sistema imunológico. Por outro lado, quando se trata da conexão entre alimentos e saúde mental, 78% dos consumidores ouvidos admitem escolher guloseimas que possam ser apreciadas de acordo com o gosto e a satisfação, mas sem focar muito na saúde física.

“Sabemos que a maior parte das pessoas acredita nos efeitos positivos da comida sobre o humor e recorreram a isso para sentir-se melhor. As empresas do ramo alimentício estão atentas a essa tendência, oferecendo aos consumidores pequenos prazeres, mas em porções menores e, consequentemente, com redução de calorias, carboidratos e gorduras, por exemplo”, ressalta o sócio-líder do segmento de alimentos e bebidas da KPMG no Brasil, Maurício Godinho.

A pesquisa também analisou o impacto da inflação e do aumento de preços no comportamento de compras e a resposta dos consumidores, em busca de alternativas. Uma em cada três pessoas considera mudar hábitos, seja comprando mais produtos em promoção ou desconto, seja procurando pechinchas ou buscando lojas mais acessíveis. Para 20% dos entrevistados, no entanto, a solução encontrada foi comprar menos itens.

Além disso, 54% dos consumidores estão preocupados se vão conseguir manter a capacidade de pagar por produtos alimentícios básicos. Por essa razão, cresce a disposição dos consumidores de comprar diferentes marcas e em atacado para economizar, dividindo o total com amigos ou parentes e até substituindo produtos favoritos por outros mais baratos.

Fonte: https://www.savarejo.com.br/