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CDL/BH NO COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

No primeiro semestre de 2022, 699 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública obtidos com exclusividade pelo g1, GloboNews e TV Globo. O número é o maior já registrado em um semestre, com uma média foi de quatro mulheres vítimas de feminicídio por dia e crescimento foi de 10,8%, se comparado com 2019.

O 16º Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostra que, no Brasil, uma mulher é vítima de feminicídio a cada sete horas. Isto significa dizer que, ao menos três mulheres morrem por dia simplesmente por serem mulheres.

Minas Gerais é um dos estados brasileiros com maior número de casos definidos como feminicídio. Em 2022, ao menos 163 mulheres morreram vítimas de feminicídio, segundo a Sejusp-MG (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). Mas houve outras 195 tentativas de homicídio contra mulheres e mais de 140 mil mulheres vítimas de violência doméstica só no ano passado, no estado mineiro.

Para ajudar a combater a violência doméstica e o feminicídio na capital mineira, a CDL/BH (Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte) se tornou parceira de diversas ações, como a criação de casa de acolhimento das vítimas, banco de empregos e apoio do comércio para socorrer aquelas que estiverem em situação de violência, mas sem possibilidade de ir até as autoridades.

A participação da CDL/BH em ações de combate à violência contra as mulheres foi tema do episódio 71 do Varejo S.A. Podcast, divulgado ontem (22). O programa contou com a participação da Lidiane Tostes, que é superintendente institucional da entidade.

“É inadmissível que em pleno Século XXI, ainda temos que lidar com as estatísticas terríveis de violência contra as mulheres. Infelizmente, Minas Gerais lidera o ranking de registro de feminicídios no Brasil. Nós, da CDL/BH, entendemos que isso tem que acabar, pois não há espaço para a barbárie na nossa sociedade. O nosso propósito é criar um ambiente favorável para as pessoas e para a sociedade. E isso passa pelo combate à violência contra a mulher e o acolhimento das vítimas. Só assim teremos uma cidade melhor para se viver e empreender”, disse Lidiane Tostes no episódio.

Aumenta o som e confira o bate-papo, que também contou com participação da Lúcia Leijôto Pinto, assessoria especial da Presidência da CNDL e coordenadora o projeto Mulheres que Constroem o Varejo e do Comitê Mulheres do Sistema CNDL.

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