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Intenção de consumo das famílias de BH diminui em fevereiro

As despesas de início de ano, como IPTU, IPVA e material escolar, juntamente com o cenário econômico desfavorável, contribuíram para que a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), realizada pela Fecomércio MG, demonstrasse retração em fevereiro.

O censo registrou 69,9 pontos, uma queda de 1,5 ponto em relação ao mês de janeiro, quando o indicador apontou 71,4 pontos. O analista de pesquisa da Fecomércio, Devid Lima, destaca que o encerramento dos contratos temporários de emprego é outro fator que justifica a contenção das famílias no momento de decisão de compra.

O que dizem os indicadores

Na avaliação de fevereiro, a queda do ICF foi influenciada pelos itens que compõem o indicador, que apresentaram retração em comparação ao mês de janeiro: emprego atual (105,6 pontos para 103,1); perspectiva profissional (93,0 pontos para 89,4); renda atual (82,9 pontos para 81,5); acesso ao crédito (70,7 pontos para 68,6); e compra de bens duráveis (23,9 pontos para 22,2). A confiança das famílias ainda segue abaixo da fronteira de satisfação (100).

Em contrapartida, o indicador de consumo apresentou alta de 49,9 pontos em janeiro para 51,0 em fevereiro, enquanto a perspectiva de consumo se manteve estável com 73,6 pontos. Devid Lima afirma que, mesmo com a retração na intenção de consumo das famílias, ainda existe uma esperança para consumir produtos e serviços. “Com o fechamento dos estabelecimentos nos últimos anos devido à pandemia, ainda há uma demanda reprimida das pessoas que estão aproveitando o momento de retomada para adquirir bens e voltar a frequentar os estabelecimentos”, analisa.

 

Fonte: www.em.com.br