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Polícia Civil faz alerta para o golpe do PIX

A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou alerta para golpe conhecido como “tabela do pix”, muito divulgado nas redes sociais. De acordo com a corporação, os criminosos criam perfis falsos de investimento na internet indicando que, se a vítima depositar certa quantia em dinheiro em determinada conta, recebe até cinco vezes o valor investido.

“A vítima, iludida com o ganho fácil, acaba depositando e nunca recebe o valor de volta”, explicou a PC. Os golpistas, além de ficarem com o valor depositado, tem acesso a dados pessoais das vítimas, como nome completo, telefone e CPF, podendo cometer outros crimes.

A Polícia Civil ainda alerta para o golpe chamado “bug do pix”, onde o golpista indica que, devido a erro no sistema, a pessoa deposita um valor determinado em uma conta, e receberia o dobro. “Não existe esse erro no sistema pix”.

O que fazer depois de cair no golpe

Logo depois de cair no golpe do pix, a Polícia Civil pede para que a vítima entre em contato com a agência bancária via SAC, ouvidoria ou telefone e conteste a transação realizada, solicitando o mecanismo especial de devolução (MED).

A Polícia Civil ainda recomenda não interagir mais com a conta do golpista e denunciar o perfil na rede social. Além disso, a vítima deve procurar uma delegacia para registrar a ocorrência.

 

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UFMG adota CadÚnico para reserva de vagas por renda no Sisu 2023

A partir deste ano, a UFMG passa a adotar, exclusivamente, o CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) para confirmação da condição de renda de candidatos a vagas reservadas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A medida é válida apenas para a modalidade de reserva para pessoas oriundas de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita e começa a valer já na primeira edição do processo deste ano. As inscrições vão de 16 a 24 de fevereiro. O CadÚnico também é utilizado para seleção dos candidatos do vestibular de habilidades específicas que optarem por concorrer às vagas reservadas da mesma categoria.

A adoção do CadÚnico como meio de comprovação de renda familiar visa simplificar e dinamizar o processo de seleção de novos estudantes na UFMG. A pró-reitora adjunta de Assuntos Estudantis, Shirley Miranda, explica que o método de análise socioeconômica, utilizado até 2022, “embora tenha tido êxito”, apresentava alguns desafios, entre os quais, o tempo demandado.

“Considerando que, no sistema do Sisu, o candidato já fazia uma adesão por autodeclaração de renda, seria necessário adotarmos, num segundo momento, apenas um procedimento de verificação. Com isso, percebemos a necessidade de buscar algum instrumento que nos permitisse apenas comprovar essa condição declarada, reduzindo o esforço dedicado a uma análise socioeconômica mais aprofundada, como a que era feita até 2022”.

A análise socioeconômica gerava outro problema, segundo a professora: “exigir dos candidatos uma série de documentos tornava, para alguns, o processo difícil ou até inviável. Como o Sisu engloba todo o território nacional, nem sempre o candidato estava em Belo Horizonte e podia vir até a Universidade para esclarecer qualquer tipo de dúvida sobre a documentação exigida, e os canais virtuais nem sempre eram eficazes”, contextualiza Shirley Miranda

Esses dois pontos sensíveis do processo anterior foram essenciais para a escolha do CadÚnico. “É um instrumento utilizado pelo governo federal, pelos estados e pelos municípios, ou seja, pelos três entes federativos, para destinar à população, entre outras coisas, os programas sociais de complementação de renda. O CadÚnico já é utilizado desde 2003, em todo o território nacional. Como fazemos parte dessa institucionalidade, como uma universidade federal, entendemos que adotar esse instrumento já consolidado do governo federal seria o mais adequado”, argumenta a pró-reitora adjunta de Assuntos Estudantis.

Cadastro atualizado
O CadÚnico atualizado será exigido dos candidatos aos cursos da UFMG a partir da primeira edição do Sisu de 2023, que recebe inscrições de 16 a 24 de fevereiro. Até lá, o candidato deve estar com o cadastro atualizado, uma vez que, para ingressar na Universidade, deverá apresentar o comprovante de inscrição ou a Folha Resumo, que é emitida presencialmente pelo órgão municipal responsável pelo cadastro.

A orientação da UFMG é que as pessoas que já têm o cadastro verifiquem, nos sites oficiais, se ele está atualizado. O Ministério da Cidadania, órgão responsável pela gestão do cadastro, informa que sua atualização ocorre a cada dois anos. Essa atualização também deve ser feita quando há mudanças na organização domiciliar, como, por exemplo, quando alguém deixa de morar no domicílio ou começa a trabalhar. Quem ainda não tem registro no CadÚnico e pretende ingressar na Universidade, por meio da modalidade de reserva de vagas, deve comparecer, presencialmente, aos órgãos municipais responsáveis pelo cadastramento.

Após o cadastro no Centro de Referência da Assistência Social (Cras) ou órgão equivalente, o sistema do CadÚnico gera o Número de Identificação Social (NIS), que será exigido pela UFMG no ato de ingresso na Universidade. Por isso, a assistente social da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) Lidiane Oliveira recomenda que os candidatos verifiquem a própria situação e compareçam aos centros de referência com a maior antecedência possível, uma vez que o atendimento é organizado e operado pelos municípios, resguardando suas especificidades.

“As pessoas que ainda não têm o cadastro no CadÚnico precisam se dirigir a uma unidade que executa política social, normalmente o Cras. Não havendo o Cras onde a pessoa mora, ela pode procurar a Secretaria de Assistência Social do município. Para o cadastro, geralmente, pede-se a documentação de todas as pessoas do domicílio, um documento de identificação contendo o CPF e comprovante de residência. Por precaução, a pessoa pode levar o máximo de documentos possíveis de identificação. Quem não tem comprovante de endereço pode procurar o centro de saúde de abrangência, que vai emitir a comprovação de residência”, afirma Lidiane Oliveira. Outras informações sobre a documentação podem ser consultadas em site oficial que fornece informações sobre a inscrição no CadÚnico.

Para efeito de atualização, Lidiane Oliveira explica ainda que o CadÚnico não é individual, mas feito com base na unidade domiciliar. “No CadÚnico, leva-se em conta cada domicílio para composição familiar, ou seja, todas as pessoas que moram naquele mesmo espaço, independentemente do vínculo, precisam constar no mesmo cadastro. Os moradores deverão indicar o responsável pelo domicílio e pelo cadastro. Algumas alterações no CadÚnico só podem ser feitas pelo responsável. O estudante também deve saber quem é esse responsável, caso seja necessária a atualização”, diz.

Educação como direito
Na avaliação da reitora Sandra Regina Goulart Almeida, a adoção do CadÚnico pela UFMG como instrumento de comprovação de renda para a política de reserva de vagas demonstra endosso a um importante instrumento do governo federal, que garante o acesso às políticas sociais.

“Nós entendemos que o acesso à universidade pública, gratuita e de qualidade, também integra esse campo de políticas sociais, que devem ser garantidas a todos os cidadãos. A adoção do CadÚnico como mecanismo de comprovação de renda familiar, além simplificar e dinamizar o processo de seleção, também busca reduzir a dificuldade de acesso dos candidatos à nossa Universidade, dispensando a necessidade de dispor de documentos que, dadas as desigualdades da nossa sociedade, nem sempre são facilmente acessíveis a todos”, afirma.

Fonte: UFMG

 

empreendedorismo

60% dos jovens com até 30 anos querem ser empreendedores, mostra levantamento

Estudo realizado pela Globo mostra que 24% dos jovens das classes A, B e C já têm negócio próprio. População mais jovem busca independência financeira e autonomia no trabalho. Num país com um mercado de trabalho fragilizado, uma parcela significativa dos jovens brasileiros já empreende ou espera ter o negócio próprio. E o que leva boa parte dos mais novos para esse caminho é o desejo de independência financeira para fugir do desemprego e autonomia no trabalho.

Entre os jovens que desejam empreender, os principais pontos levantados pela pesquisa foram:

67% querem ter um negócio para se tornar independentes financeiramente;

39% para ter mais autonomia e não ter chefe;

33% ter tempo mais flexível; e

31% querem oferecer um produto/serviço inovador no mercado.

De fato, os números do mercado de trabalho apurados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) mostram que os jovens são os mais castigados pela fraqueza da economia, o que ajuda a entender a necessidade desse grupo buscar uma atividade própria.

Mais do que uma política econômica que ajude na criação de empregos, Cosmo diz que o país tem de criar um ambiente que incorpore esses novos empreendedores, sobretudo diante do quadro de mudança estrutural do emprego, em que as formas tradicionais de vínculos empregatícios estão deixando de existir ao redor do mundo.

Um mapeamento feito pelo Sebrae ajuda a dar a dimensão de como o empreendedorismo virou uma porta de saída para quem precisa de alguma renda. No ano passado, o empreendedorismo por necessidade foi responsável por 53,9% dos negócios com até três meses de vida no país. Na leitura anterior, feita em 2018, essa fatia era de 20,3%. Esse movimento, segundo o Sebrae, tem sido puxado justamente por jovens, mulheres e população de baixa escolaridade.