empreendedorismo

60% dos jovens com até 30 anos querem ser empreendedores, mostra levantamento

Estudo realizado pela Globo mostra que 24% dos jovens das classes A, B e C já têm negócio próprio. População mais jovem busca independência financeira e autonomia no trabalho. Num país com um mercado de trabalho fragilizado, uma parcela significativa dos jovens brasileiros já empreende ou espera ter o negócio próprio. E o que leva boa parte dos mais novos para esse caminho é o desejo de independência financeira para fugir do desemprego e autonomia no trabalho.

Entre os jovens que desejam empreender, os principais pontos levantados pela pesquisa foram:

67% querem ter um negócio para se tornar independentes financeiramente;

39% para ter mais autonomia e não ter chefe;

33% ter tempo mais flexível; e

31% querem oferecer um produto/serviço inovador no mercado.

De fato, os números do mercado de trabalho apurados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) mostram que os jovens são os mais castigados pela fraqueza da economia, o que ajuda a entender a necessidade desse grupo buscar uma atividade própria.

Mais do que uma política econômica que ajude na criação de empregos, Cosmo diz que o país tem de criar um ambiente que incorpore esses novos empreendedores, sobretudo diante do quadro de mudança estrutural do emprego, em que as formas tradicionais de vínculos empregatícios estão deixando de existir ao redor do mundo.

Um mapeamento feito pelo Sebrae ajuda a dar a dimensão de como o empreendedorismo virou uma porta de saída para quem precisa de alguma renda. No ano passado, o empreendedorismo por necessidade foi responsável por 53,9% dos negócios com até três meses de vida no país. Na leitura anterior, feita em 2018, essa fatia era de 20,3%. Esse movimento, segundo o Sebrae, tem sido puxado justamente por jovens, mulheres e população de baixa escolaridade.

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